Lola e o Garoto da Casa ao Lado - Stephanie Perkins

12:55:00 1 Comments A+ a-

Era uma vez uma garota que conversava com a Lua. E ela era misteriosa, era perfeita, daquele modo que são as garotas que conversam com a Lua. Na casa ao lado, vivia um garoto. E o garoto observava a garota se tornar cada vez mais perfeita, cada vez mais bonita a cada ano que se passava. Ele a observava enquanto ela observava a Lua. E ele começou a se perguntar se a Lua poderia ajudá-lo a desvendar o mistério da linda garota. Foi aí então que o garoto olhou para o céu. Mas ele não conseguia se concentrar na Lua. Ficava distraído demais com as estrelas. p. 277

Sinopse: A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.

Esse foi o primeiro livro que li no ano, não que eu tenha lido muitos até hoje, e até agora eu não encontro as palavras certas para falar sobre ele. Porque ele é um livro tão fofo, me encantou de um jeito, que eu não tenho vontade de falar sobre ele - só tenho vontade de relê-lo.

Lola tem dois pais, foi adotada por seu tio e o marido dele pois sua mãe se perdeu no vício de drogas. Sua mãe só aparecia quando estava em apuros, para que o irmão a ajudasse, e elas não tinham contato. Até que sua mãe foi expulsa do apartamento onde morava e acabou se mudando para sua casa.

A protagonista tem um namorado mais velho, o qual seus pais não aprovam. Ele tem uma banda de rock e seu objetivo é fazer sucesso. Ele não trata seus amigos bem, e vai tomar café em sua casa aos domingos à contra gosto. Só Lola não percebe que ele é um babaca.

Para completar as coisas, os vizinhos, os Bell, voltaram a morar na casa ao lado. Eles haviam se mudado para que Calliope, a filha do casal, seguisse com sua carreira de patinação. Ela e Lola  eram amigas, até que não eram mais porque Lola e Cricket, irmão de Calliope, começaram a se aproximar demais. Só que Cricket havia mudado. E sentia falta de Lola.

Existe alguma coisa nos olhos azuis. O tipo de azul que assusta sempre que se erguem na sua direção. O tipo de azul que faz com que você deseje que olhem de novo para você. Não verde ou cinza-azulado, mas o azul que é simplesmente azul. E sua risada. Eu tinha me esquecido de como ela é fácil. p117

Quando eu penso na estória, só consigo pensar em quão fofa ela é. Para começar, Lola trabalha num cinema onde vemos sempre Anna e St. Clair, de Anna e o Beijo Francês, e isso ajuda a matar a saudade daquela outra estória fofinha, fofinha, fofinha. Por acaso, St. Clair e Cricket estudam na mesma faculdade. Adoro esses 'por acaso'.

O único desejo de Lola, durante todo o livro, é ir à um baile vestida de Maria Antonieta. Ela tem essa veia para moda e sempre se veste de maneira gritante, todos os dias como uma pessoa diferente. Faz parte de quem ela é. E enquanto o namorado não dá a mínima para isso, vemos Cricket dando o maior apoio a ela quanto a isso. Mas como ela e o vizinho têm história, não seria tão simples para os dois ficarem juntos.

Qual é? Ele é aquele deus do rock, sexy e tal, e eu sou o garoto da casa ao lado. Um geek de ciência besta que passou a vida à margem dos rinques de patinação. Com a irmã. p.191

Passei o livro inteiro me derretendo de tanto amor pela estória, e me via falando com a personagem, perguntando o que danado a estava cegando? O que a impede? Outro ponto forte foi ela tentando arrumar as coisas com a mãe. Todo mundo sabe que perdoar é, talvez, a coisa mais difícil que se possa fazer, e quando ela tenta fazer isso com a mãe... Nossa! Lindo. Esse é um livro tão leve, tão fofo, tão... amor! Eu recomendo, está entre os queridinhos do ano.


Estudante de Engenharia de Alimentos na UFRPE, leitora nas horas vagas, viciada em coisas boas, sonha demais.

1 comentários:

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Caline
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14 de maio de 2013 às 12:04 delete

Oi nayá, esse livro é uma fofura. Não curti Anna, o outro livro da autora, e por isso estava com pé atrás. Me apaixonei nas primeiras páginas e agora não vejo a hora de ler o seu próximo livro.


Beijos

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