A Última Música - Nicholas Sparks
Quando A Última Música foi lançado havia tanta divulgação, e tantas respostas positivas, e tantos comentários de que o livro era maravilhoso que eu acabei criando uma certa expectativa para ele, mas já tendo lido Querido John, estava preparada para um final triste, caso houvesse algum.
Até receber os kits da Novo Conceito eu não tinha ideia do que se tratava a estória. Eu não queria saber até que eu estivesse lendo, esperava ser conquistada pelos personagens e pelo enredo. E posso dizer que eu fui.
Até receber os kits da Novo Conceito eu não tinha ideia do que se tratava a estória. Eu não queria saber até que eu estivesse lendo, esperava ser conquistada pelos personagens e pelo enredo. E posso dizer que eu fui.
O livro conta a estória de Ronnie e seu irmão, Ronah, que moram em Nova Iorque e vão passar o verão inteiro na Carolina do Norte com o pai, Steve. Ronah está mais que contente por vê-lo, por passar tanto tempo com ele. Eles quase não se viam desde que seus pais se separaram, há três anos. Steve é um cara iluminado e ama muito seus filhos. Ex professor de música, foi professor de Ronnie até que se separou da esposa. Ele fazia várias turnês pelo país e, por causa disso, acabou tendo seu casamento balançado e, eventualmente, terminado. Ronnie mudou completamente seu comportamento depois da separação dos pais, inclusive deixou de tocar piano – o que era sua maior paixão. Mas nem sua rebeldia balançou o amor e a paciência que ele tinha com eles, muito menos abalou sua diversão durante o verão.
Já Ronnie... bem, ela odeia o fato de estar lá. Tenta ficar fora de casa o máximo que pode e, por causa disso, conseguiu até se meter em uma confusão sem ter culpa nenhuma. Não dá satisfação ao pai que, ao contrário de sua mãe, não lhe enche de perguntas. Ela odeia chegar em casa e ver aquele maldito piano lá, e odeia mais ainda o pai não parar de tocar todas as músicas, na seqüência, do concerto que ela tocou quando sua família estava completa. Ela sente como se ele quisesse faze-la ver o que está perdendo e, assim, fazer com que ela toque. Ela ainda tem a ‘sorte’ de levar uma bolada de Will durante uma partida de vôlei. O verão seria longo, pensava Ronnie.
E é através de um ninho de ovos de tartarugas atrás da casa dela que toda essa situação muda. Porque Ronnie decide tomar conta dos ovos e espera que as tartarugas nasçam antes de ela ir embora. Por causa das tartarugas ela fica mais próxima de seu pai e tem a oportunidade de conhecer Will. Bem, depois de ele usar todo o seu poder de persuasão.
Acontece que Will e Ronnie, apesar de alguns empecilhos, se apaixonam. E eles sabem que não é algo como um amor de verão. Era algo mais real, mais concreto. E eles sabiam que teriam de encarar um relacionamento à distância quando o verão acabasse, Will fosse para a faculdade e Ronnie voltasse para Nova Iorque. Sabiam que ainda tinha muita coisa por vir...
Esse é um verão de descobertas para Ronnie. Entre outras coisas, ela descobre como estava sendo egoísta e ainda aprende com o pai que o perdão, principalmente o auto-perdão, é chave fundamental para viver bem, e também que as pessoas cometem erros, até mesmo com as pessoas a quem amam.
Esse final superou o final de Amante Eterno. Eu cheguei a usar os lencinhos que vieram com o kit Querido John, porque não deu pra segurar mesmo! Nicholas soube unir com maestria coisas do cotidiano em um romance muito, muito lindo! E que venham novos lançamentos, estou ansiosa por Safe Haven!
