A garota perfeita - Mary Hogan
Sempre que via esse livro na livraria eu ficava curiosa para levar, mas nunca aconteceu. Sendo eu uma pessoa que compra livros mais pelo tÃtulo e capa, esse livro ficou na lista de pendências por um bom tempo, até que consegui emprestado de uma amiga - valeu, Fernanda!O livro fala de Ruthie, uma adolescente de 14 anos que foi concebida in vitro e mora com a mãe e com um senhor que aluga um quarto da casa - ele sabe mais da história local do que muitos professores de história e, sempre que pode, conta uma saga na cidade, que tem apenas 246 habitantes.
Ela não pode usar maquiagem e todas as roupas que usam são de liquidação. Pintar o cabelo é proibido, porque isso é querer esconder a idade. Ela não pode ler revistas de moda, principalmente a que a sua tia, Marty, é colunista, e, segundo sua mãe, aquilo não é coisa para ela ler. Ruthie também nao pode se atrasar, porque sua mãe simplesmente surta se isso acontece.
E, para as coisas melhorarem, chegou no fim do ano uma garota perfeita em sua escola e seu melhor amigo, por quem ela é apaixonada, Perry, está de olho nela.
Como lidar com essa situação?
Bem, tudo muda quando tia Marty chega de NY para ajudar, e já começa redecorando a casa e compartilhando segredos com Ruthie. Ela tem um cartão platinium e, com ele, renova o guarda roupas de sua sobrinha... ela é poderosa! Assim como Ruthie quer ser quando crescer.Mas sua mãe não quer que ela se aproxime de Marty, nem que ela queira ser como ela. Quer que elas fiquem junto naquela cidadezinha onde todos sabem de tudo e de todos.
Tia Marty chega na cidade trazendo mudanças, principalmente para o seu relacionamento turbulento com a irmã. E, mais ainda, chega pra mostrar pra Ruthy como ser a garota independente e confiante que ela quer ser. A primeira regra? "As pessoas acreditam no que elas acham que vêem".
Eu gostei, apesar de Ruthie dar alguns chiliques por achar que sua vida é uma droga. Mas eu não acho que conheça alguma adolescente que não diga isso da sua vida de vez enquando. Eu mesma entro nessa onda às vezes. É um livro fofo, bonitinho, mas quanto a recomendação, fica a seu critério.
Ah, feliz dia das mães!