Querido John - Nicholas Sparks

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Querido John foi o primeiro livro que recebi em parceria com a editora Novo Conceito, que, por acaso, é um dos livros mais comentados que eu tenho visto.  Recebi meu exemplar agora no fim de semana e quase que largo o livro que estava lendo para começar esse aqui, que terminei em apenas duas noites.


A estória começa em 2000. John é militar e serve o país em uma base na Alemanha. Decidiu entrar no exército porque, segundo ele, era o que precisava na época. No momento ele não sabia se ainda era o que precisava.

Não estudava, não que fosse burro, porque ele não era, mas ele não gostava de estudar. Ele gostava de surfar e, quando se formou na escola, sabia que não estava levando uma vida muito promissora. Era demitido de todo emprego que entrava. Parcialmente ele culpava sua relação nada boa com o pai por sua atitude, já que ele não tinha nada do que os outros adolescentes tinham; era o único que conhecia por não ter um microondas em casa. Seu pai gastava cada tostão a mais em sua coleção de moedas, e queria que John compartilhasse de sua paixão.

Mas ele não compartilhava. Estava cheio de não conversar nunca com o pai por ele não puxar conversas que não fossem sobre moedas. Estava cheio de sua casa velha e da rotina. Estava cheio de tudo, mas não sabia o que fazer.

Então ele se alistou no exército.

Enquanto surfa durante sua licensa, John vê Savannah ao longe, mas ela não se importa nem um pouco com sua abordagem... bem, nem ele soube explicar o que tinha sido aquilo. Durante seus dois anos no exército, ele preferiu não se envolver muito com mulheres. E parece que tinha perdido a prática. Mas ele consegue chamar sua atenção quando pega a bolsa de Savannah que um amigo derrubou do píer.


E aí começa a amizade. Na verdade, John se sentia fascinado por ela e ele sabia disso. Ao longo de sua estadia em casa ele conhece Tim, melhor amigo de Savannah. E ele sabia que Tim era apaixonado por ela.

John logo volta para a Alemanha e eles começam a se corresponder por cartas, poucos e-mails e alguns telefonemas. Graças a Suzannah, seu relacionamento com o pai também melhora. E assim eles enfrentam um ano até que sua nova licensa seja aprovada e ele volte pra casa. Quando finalmente se encontram novamente, descobrem que o ano foi mais difícil do que aparentava ter sido pelas cartas. Mas se apoiavam no fato de só faltar um ano para que ele podesse sair do exército.

 Mas aí vem o 11 de setembro de 2001 e John acaba se realistando por pura pressão quando faltavam 100 dias para que ele voltasse. Eles estariam dispostos a enfrentar mais dois anos separados? John estava indo para a guerra, será que Suzannah esperará por ele?

Ao longo da guerra, John aprende como sobreviver, descobre que as pessoas se preocupam com ele, mas que não querem saber pelo o que exatamente ele passou, aprende lidar com o pai... Mas a maior lição que John aprende é o significado do verdadeiro amor.

É um livro viciante, tocante e... triste. E eu acho que todos que lêem acabam refletindo sobre suas próprias vidas e sobre o próprio amor. Eu não chorei no final como eu estava esperando, já que muitas pessoas disseram que o fizeram, mas assumo que quase chego a isso na primeira parte do livro. Eu não sabia o que esperar da estória, ainda não tinha lido nada do Nicholas, mas gostei bastante.

Esse é um livro que mostra como pequenos milagres acontecem todos os dias, e que é preciso prestar atenção para que percebamos, que é preciso que interpretemos. Com certeza este livro é um ótimo presente, para outras pessoas ou para si mesmo.

Estudante de Engenharia de Alimentos na UFRPE, leitora nas horas vagas, viciada em coisas boas, sonha demais.

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